O poema de hoje é da Julia Molinari, para mais poemas e contos confiram o blog Brincando com as Palavras ou o Fanfiction Julia Molinari.
Alma de poeta
Quando a tristeza passar,
Faltarão palavras.
Quando a angústia sumir,
Poesias não hão mais de vir.
Quando o vazio acabar,
Não haverão mais histórias trancadas.
Enquanto escorrer rubro sangue
Da ferida que arde e não cicatriza,
Enquanto encravarem-se espinhos,
Os mais terríveis, vindos de um amado,
Minha alma me martiriza,
Sinto o espírito gelado,
E surge a necessidade de contos,
No papel rabiscados.
Vivo num desejo inconstante.
Num paradoxo incessante.
De encontrar um fim para o sofrimento,
E desaparecer minha maior expressão,
A forma de mostrar que existo,
Matar minha alma de poeta.
E aí, o que acharam?
Contos de quinta é um espaço para divulgação de contos, poesias, textos em geral de blogueiros e escritores, (talvez um dia eu publique um conto meu, quem sabe? rsrs), Se você quiser ver seu texto publicado aqui é só me contatar por email clicando aqui ou enviando um email direto para aspalavrasfugiram@hotmail.com
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