As Palavras Fugiram: Resenha: Vanessa e Virginia - Susan Sellers

Título Original: Vanessa & Virginia
ISBN: 9788576797746
Páginas: 184
Editora: Novo Século
Ano: 2012
Classificação Indicativa: +18
Avaliação:

Vanessa e Virginia são irmãs, melhores amigas, amargas rivais e colegas na arte. Quando crianças, lutaram pela atenção da mãe rigorosa, do pai brilhante, mas difícil, e do amado irmão, Thoby. Quando jovens mulheres, foram o porto seguro mútuo em um mar de mortes devastadoras, até emergirem na boêmia Bloomsbury, criando novas vidas e obras de arte inovadoras.
Apesar de tudo – rivalidade, casamentos, amantes, perdas, loucura, filhos, sucesso e fracasso -, as irmãs permaneceram confidentes por toda a vida.

Nesta obra, repleta de lirismo e de tons impressionistas, ao mesmo tempo uma carta de amor e uma elegia dedicada a Virginia por Vanessa, Susan Sellers traz sua visão da delicada relação entre a escritora Virginia Woolf e sua irmã, a pintora Vanessa Bell, criando um retrato vivo e belo, com grande sensibilidade, sempre fiel ao que se sabe de fato sobre a vida destas duas grandes artistas.

Vanessa e Virginia conta uma história de ficção baseada em pessoas e fatos reais. Não é uma biografia, mas sim uma visão romantizada da vida das duas.
Vanessa Bell e Virginia Woolf são irmãs, inglesas e artistas. Vanessa é pintora e Virginia é escritora, as duas foram muito famosas (e ainda são) por terras britânicas.

Pessoalmente não conheço muito sobre o trabalho das duas, já tinha escutado o nome Woolf em algum lugar relacionado á literatura, mas não lembro exatamente onde, nem quando. Quando a Bell percebi que já tinha visto uma ou duas telas, mas acaba por ai minha familiaridade com elas.

O livro vai da infância das duas até à velhice, sempre narrado por Vanessa como se fosse em um desabafo para Virginia, pois quando se refere a ela a trata como “você”. É como se ela escrevesse em um diário (ou estruturasse os seus pensamentos) com o intuito de o entregar para a irmã um dia, achei muito bonito.
Outra coisa legal é que ela descreve o processo de pintar algumas telas, o que ela sente quando olha para aquilo, que cores faltam e como funciona a cabeça de um pintor.

Apesar de ter uma história bonita e uma escrita nada atrás achei o livro confuso. Ele é dividido em pequenos sub-capítulos que funcionam como flashes da vida delas. Então uma hora elas são crianças, depois você se perde e a próxima citação de idade vai ser muito depois, lá pelos 40 anos.
Essa construção em flashes deixou muita coisa vaga e confusa mesmo, personagens aparecem e desaparecem e lugares mudam sem o leitor ser informado mas com esse método ela conseguiu narrar a vida quase inteira das duas em poucas páginas.

Não aconselho o livro para quem está triste, ou sofrendo por amor. É um livro que segue uma linha geral bem depressiva. Inclusive acontecem umas coisas bem chocantes para os mais conservadores, afinal estamos falando de Inglaterra e França no período pré e entre guerras mundiais.

Resumindo: O livro tem uma escrita muito bonita e uma história bem triste, se você não se incomoda com um bom drama está aconselhado a ler. Mas não aconselho para menores de idade, pois apesar que não ter nada explicito algumas coisas podem ser inadequadas para leitura.

2 Comentários:

Luana Rodrigues disse...

Esse tipo de livro não é um dos meus preferidos realmente! Mas eu gostei tanto da capa... Muito legal sua resenha, e obrigada pela advertência se eu estiver triste.

Bjs
http://partesdeumdiario.blogspot.com.br/

Gustavo Silveira disse...

Olá, indiquei seu blog para responder uma tag, espero que goste e possa responder, abraços

http://vampleitores.blogspot.com.br/2013/03/tag-meme-eu-e-os-livros.html

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